Na ultima segunda-feira foi dada inicio a greve de rodoviarios, que tende vindo a prejudicar toda a população teresinense e Agora não tem mais jeito. Está confirmada a greve nos ônibus de Teresina! Inicia à 0h desta segunda-feira (17/05). Como a maioria da população da capital depende deste tipo de transporte, prevê-se uma confusão na cidade: muita gente nas paradas de ônibus, trânsito caótico, gente chegando atrasado no trabalho, escola e outros compromissos e muitos tendo sérios prejuízos.cidadeE o pior: todo ano, sempre no mês de maio, é a mesma coisa! A decisão dos motoristas e cobradores foi acertada na tarde de sábado, como já divulgou o 180graus, após o indicativo aprovado em assembleia do Sindicato (Sintetro) e após a falta de acordo tentada em reunião pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT-PI) até a noite de sábado, em plantão.
O Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Teresina (SETUT) apresentou a proposta de reajuste em 7%, mas o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Rodoviários (SINTETRO) reivindica 9% de reajuste, com ainda parte do pagamento de ticket alimentação e plano de saúde. Hoje, os motoristas ganham salários de cerca de R$ 800 e os cobradores recebem R$ 600. A frota, no entanto, deve circular em um mínimo de 30%.
O 180graus foi às ruas e ouviu o que o usuário tem a dizer sobre a greve. Não tem como não ser diferente: ninguém apoia a greve de ônibus e criticam não só os empresários, mas os motoristas e cobradores também. Veja o que dizem:
"Acho um absurdo essa greve nos ônibus de Teresina. É algo inadmissível. Como é que uma capital, onde a maioria depende de ônibus, passa por isso? E acontece todos os anos", reclamou Kelcius Barreto, que é professor e depende de ônibus, do bairro Parque Piauí, para o Centro.
"E vem cá, porque esses motoristas e cobradores não afetam só os empresários. É só liberarem as catracas e deixarem o povo andando de graça. Porque essa greve do jeito que esto só sobra pra nós, o povão", protestou Marcelo Lima, estudante, que depende de ônibus do bairro Mocambinho para o Centro.
"Esses empresários deviam ter um aumento anual para os motoristas antes mesmo de eles decretaram essa greve, Porque só quem sofre é o povão. Afinal, eles não aumentam o preço da passagem mesmo", comentou Laura Barreto, estudante, que reside no Morada do Sol e depende de ônibus para ir ao Centro.
"Eu estou no consórcio de uma moto. Fiz uns cálculos e vi que o que eu gasto de ônibus não está mais compensando. E agora, com greve? Me lasquei todinha (risos). Mas eu vou dar um jeito, porque tem um vizinho que me dá uma carona. Ou as pessoas pegam carona", disse a funcionária Larissa Freire.
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